domingo, 17 de outubro de 2010

O tigre e a neve

Esse texto não pretende ter nenhum caráter crítico, até porque não saberia escrever uma crítica á altura e seria comprometedor demais falar de forma leviana sobre o filme.

Desprentesiosamente, partilho a minha opinião: é uma história fantástica, inspiradora, romântica, leve. Fala da vida, do amor, da guerra e da fé de uma maneira muito subtil e genuína. Conta-nos uma história de amor (muito diferente dos clichês habituais, com uma pitada de loucura e confusão) entre Attilio, poeta e professor universitário, e Victória, uma escritora que viaja para Bagdá durante a guerra entre os EUA e o Iraque.
Attilio pode parecer uma figura meio patética em algumas cenas, mas tornou-se uma inspiração para mim. Um homem louco, intenso, apaixonado e simples. Com alma de poeta, um sotaque irresistível e muita vontade de viver.
Essa semana, acordei num dia chuvoso e frio, com olheiras e sono, mil coisas marcadas na agenda e sem vontade nenhuma de levantar da cama. Sem querer, me lembrei dele e da cena do filme que partilho aqui em baixo.



Acho que é disso que precisamos: paixão! Viver a vida com amor, com poesia. Fazer da vida uma poesia. Nos encantarmos por coisas simples. Lutar pelo que acreditamos. Acreditar nos sonhos, acreditar em sonhos grandes! Precisamos ser feliz. Precisamos ser feliz para tudo, até para estar triste. E pensando bem, a vida não passa disso mesmo: a procura e o encontro com a felicidade.

P.s. Peço desculpa por não ter legenda, mas não encontrei a versão legendada. Fica aqui algumas notas de tradução das mensagens mais importantes:

"Apaixonem-se! Se não nos apaixonamos, fica tudo morto!"
"Espalha alegria. Mas se tiveres triste, que seja com exuberância."
"Para transmitir felicidade, é preciso ser feliz. Para transmitir dor, é preciso ser feliz. Não se preocupem com o sofrimento, todo mundo sofre! [...]"

1 comentário:

Thaís Alves disse...

Mais dois pequenos acasos, então...rs Estava estes dias mesmo comentando num blog de uma amiga, sobre esta alegria de viver. Eu disse que decidi que sou amante da vida. Em todas as suas faces. Qdo ela me traz dias lindos com meu amor, meus amigos, minha família e quando ela me traz dias vazios como os dias depois que perdi alguém, por exemplo. Porque nos dias felizes a vida encanta e no dias tristes, a vida ensina. Sou amante da vida, e, por isso, sempre vou me levantar, por amor a arte de viver, de cair, levantar, aprender e compartilhar.
E tem ainda o segundo acaso, que meu último post foi sobre felicidade...
Realmente a gente atrai exatamente a energia que a gente emana... impressionante! Beijos e verei o filme!